domingo, 27 de maio de 2012

A educação não é tudo?

Genival Miranda

O salário dos professores e das professoras é apenas um elemento de um conjunto de outras medidas para que a qualidade de ensino seja impulsionada.

Embora o senso corrente nos informe que 98% da população escolarizável (entre 7 e 14 anos) esteja freqüentando a escola pública brasileira, estudos e pesquisas de órgãos e instituições nacionais e internacionais dão conta de que a produtividade desses estudantes em leitura, escrita, interpretação e em matemática passa ao largo do que se poderia considerar bem-sucedida. Esses estudantes continuam seus estudos no ensino médio carregando o fardo da falta de qualidade dos próprios saberes, os quais, quando requeridos no ensino superior, serão demonstrados de maneira pífia e até constrangedora. Um quadro de fracasso preocupante.

Essa realidade motiva debates, discussões e embates sobre como melhorar a qualidade do ensino. Foi o que aconteceu no mês passado, no ensejo da comemoração do Dia do Professor, quando o jornal Folha Online publicou matérias a respeito do assunto. O enfoque dado à discussão recaiu no salário do professor: no Acre, o professor ganha R$ 13,16 por hora aula; em São Paulo, R$ 8, 05.

Esses dados provocaram a reação da secretária de Estado da Educação Maria Helena Guimarães de Castro. Segundo ela, "O quadro mostra, com clareza, que não há uma relação direta entre salário e qualidade do ensino, embora a questão salarial seja fundamental para valorização dos professores".

A essa fala o jornal contrapôs a opinião de um outro professor, Antônio Chizzotti, da PUC-SP, para quem "Uma das questões fundamentais na qualidade de ensino é a remuneração do docente", sem a qual o profissional do ensino fica impedido de estudar, comprar livros, ir ao teatro, o que acarreta prejuízo porque isso tudo é formação. Além disso, lembra o professor, "não dá para cobrar bom trabalho de um funcionário a que se paga mal."

O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi citado na matéria porque lembrou que o piso salarial nacional para os professores, aprovado na Câmara dos Deputados, é de R$ 950, o qual ainda ressaltou que, "como professor, e no dia dos professores, não posso dizer que considero [o valor] ideal."

Aplausos para o bom senso do ministro e para o entendimento de Chizzotti: o professor e a professora precisam, sim, ganhar bem, muito bem. Sobre isso parece haver consenso. Digna de debate é a afirmação da secretária da Educação de São Paulo: realmente, a questão salarial é essencial para a valorização dos professores.

Nesse sentido, vale lembrar aqui uma pesquisa que a Unesco publicou, no dia 25 de outubro de 2004, sobre os professores brasileiros, atuantes nas escolas públicas e na rede privada. Segundo a Unesco, 45% dos profissionais da educação jamais tinham ido ou tinham ido uma única vez a um museu; 40% deles jamais tinham ido ou tinham ido somente uma vez ao teatro; 25% nunca tinham ido ou tinham ido apenas uma vez ao cinema; 60% dos professores e professoras não tinham acesso à internet, nem faziam uso do e-mail.

Se considerarmos que museus, teatro, cinema e internet, ao lado de livros, revistas, estudos científicos e de divulgação científica, entre outros, são imprescindíveis à formação inicial e continuada dos professores, por possibilitarem-lhes a atualização ininterrupta, então a situação dos docentes em nível nacional também é preocupante: demonstra um quadro que bem poderia ser resolvido pela via da melhoria salarial.

A outra parte da fala da secretária da Educação paulista é que demanda maior discussão: “não há uma relação direta entre salário e qualidade do ensino”. Ela está certa quando faz essa afirmação, mas falta dizer que só afirmar isso não é tudo. O salário pode incrementar a qualidade pessoal e profissional docente, uma vez que, em uma sociedade de mercado como a brasileira, ter acesso qualificado aos bens simbólico-culturais indispensáveis à boa formação continuada do professor é algo que depende de dinheiro.

Um professor e uma professora que lêem mais, que vão a museus, teatro, cinema e que utilizam eficientemente as potencialidades da internet para entrarem em contato com processos de produção e apropriação de informações, conhecimentos e saberes diversos podem usar a qualidade adquirida nessas atividades para imprimir maior eficácia às aulas que ministram. Quem nega isso? Acontece, porém, que qualidade de ensino não depende única e exclusivamente do trabalho didático-pedagógico do professor e da professora.

Em debates dessa natureza, muitas vezes assistimos aos debatedores enfocando parcialmente as questões envolvidas nele e se esquecendo de uma verdade cristalina, a saber: a escola é social, econômica, política e culturalmente referenciada. É isso, aliás, o que Otaíza Romanelli de Oliveira nos conta em seu livro História da educação no Brasil, publicado pela Editora Vozes, de Petrópolis.

Segundo ela, ao final de uma experiência docente em uma escola projetada e colocada em ação segundo os melhores critérios para o alcance da qualidade (eficiência e eficácia nas habilidades e competências nos atos de ler, contar, escrever, debater e escrever), na apuração dos resultados dessa escola os envolvidos no projeto descobriram que não se distanciavam muito das outras instituições educacionais da rede e que não estavam recebendo o mesmo tratamento.

Intrigados com esses resultados, conta Otaíza, aqueles profissionais chegaram à conclusão de que não adianta a escola ser internamente 100% equipada, contar com os melhores professores, pagar aos docentes os melhores salários de que dão conta e ter infra-estrutura da melhor qualidade se no seu entorno social, econômico, político e cultural as coisas não andam na mesma marcha.

Aquela experiência nos faz lembrar, então, que: 1. educação não é tudo; 2. sem que haja um projeto de democratização das estruturas sociais articulado com o trabalho da escola, a instituição educacional pouco pode fazer no sentido de obter mais qualidade de ensino, fazendo-a se estender à vida prática dos membros da sociedade; 3. qualidade depende de quantidade, sim: mais justiça social, mais igualdade, menos preconceito, mais democracia política, mais acesso a bens culturais, mais cooperação e mais solidariedade contribuem para que a escola que busca mais qualidade de ensino possa ser bem-sucedida.

Fica, assim, mais fácil de entender a fala da secretária da Educação de São Paulo: ainda que o salário seja vital à valorização do trabalho docente, ele não é o único determinante da qualidade de ensino. Pouco adiante o professor ganhar bem se, ao lado dele, de seu trabalho e da instituição onde atua campeia a desigualdade, a injustiça, a exploração, a alienação quanto ao que é importante para o processo de humanização. Aliás, o professor ganhar pouco é um reflexo da injustiça social e das demais mazelas que permeiam nossa sociedade.

Conclusão: O professor e a professora precisam ganhar mais, ser valorizados, reconhecidos como profissionais, os quais deveriam ter auto-regulação, domínio dos processos de formação docente e controle do exercício profissional. No entanto, se quer mesmo qualidade de ensino, nossa sociedade terá de transformar suas estruturas no sentido de imprimir-lhe mecanismos que visem ao alcance de mais igualdade, mais liberdade e mais humanidade em seus processos educacionais e nos de sociabilidade.

Até quanto vamos desviar ou reduzir esse debate, deixando de enfrentar o ethos constituinte de nosso modelo societário fundado no lucro, no consumo, na competitividade, no individualismo e na acumulação? Quando é que nos colocaremos questões sobre se estamos de acordo com essa sociedade de mercado aí vigente ou se queremos pugnar por uma sociedade de direitos e de real cidadania? Até quando vamos nos desviar dos efeitos que o sistema capitalista acarretam à formação de identidades e subjetividades contra as quais a escola pouco pode fazer?

O enfrentamento dessas questões talvez contribua para que sejam esclarecidas as razões de porque bom salário para o professor não é tudo, ainda que ele seja o de que necessitamos, assim como educação não é tudo e como a escola, por si só, também não pode salvar, redimir ou transformar a sociedade na qual se vê inserida.
Por Wilson Correia
Colunista Brasil Escola

Literatura de cordel


Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.

sábado, 26 de maio de 2012

Primer Concurso de poesía y Narrativa Corta Metáfora Internacional.

                                                                Foto Grupo Metáfora Olímpia

BASES GENERALES

1.- Desde el lunes 21 de marzo esta abierto el Primer Concurso Internacional de Poesía y Narrativa Corta . Cuyo tema es “ Icono de mi Ciudad “ Organizado por el Grupo Metáfora Internacional y el apoyo de la Universidad Tecnológica Equinoccial de Ecuador. Está abierto a todos los poetas regulares de los Grupos Metáfora ,también extendido a todos los poetas y escritores de habla portuguesa y española ,mayores de 18 años .

2.- Las obras presentadas deben ser inéditas con el tema “Icono de mi ciudad” y cada participante podrá presentar un máximo de dos trabajos en una sola categoría (narrativa corta o poesía)

Los originales que opten a los premios de Narrativa Corta, Prosa Narrativa:
también podrán llevar ilustraciones.
Los originales se presentarán por triplicado, mecanografiados a doble espacio y por una sola cara. Tendrán una extensión mínima de 6 DIN-A4 y una extensión máxima de 25.

3.- Para participar, cada concursante deberá llenar una ficha que adjuntaremos a las bases y enviarla por e-mail a: lluvia031@hotmail.com
4.- Las obras serán recibidas hasta el día 21 de julio 2012 a las 18:00 hrs. en la siguiente dirección :

Metáfora Ediciones
Atención: Guisela Montoya Poblete
Multifamiliares San Juan
Bloque : Puruhaes
Segundo Piso
Departamento 202
Calles Cuenca y Galapagos OE 6 -38
Quito- Ecuador

También deberán enviar por correo electrónico como respaldo de la misma
a los siguientes correo:

Telefonos : 00593 2 2953023

celurar: 095952870


5.- No se aceptarán entregas a través de otra forma que la dispuesta en estas bases.  
                                                                           
6.- Los resultados del concurso se conocerán en una ceremonia de premiación,se realizará en los salones de la UTE a la cual todos los ganadores serán invitados con oportuna  anticipación, sin posibilidad de conocer el resultado previamente.
7.- Los trabajos no serán devueltos a su autor y éste deberá ceder sus derechos de publicación a Metáfora Internacional y Metáfora Ediciones para publicar los ganadores .En la “Antologia Literaria Metáfora Internacional “ 
8.- La sola presentación de trabajos a este concurso implica la aceptación de las bases del concurso.

9.- Cualquier falta a las bases aquí presentes será motivo de marginación del concurso.   


I1.- De la categoría de Narrativa Corta (Short Narrative) pudiendo ser: Cuento,Mito,Leyenda o Fabula

1.- El tema es “El ícono de mi Ciudad”.

2.- La extensión no debe sobrepasar las tres carillas escritas a computador en formato carta (márgenes de 2,5 cm. superior e inferior y de 3 cm. a cada costado.) La letra debe ser Times New Roman, cuerpo 12 y espaciado de 1,5. Las páginas deben ser numeradas. Cada autor podrá presentar un solo texto. Las narraciones estarán escritas en Español o Portugués y serán originales e inéditas y tendrán una extensión mínima de 3 folios y máxima de 6 folios de no más de 28 renglones cada una con letra Arial de tamaño 12. 

Se presentarán 4 copias impresas por una sola cara a doble espacio en papel tamaño DIN-A4 y se acompañará asimismo de un documento electrónico en Word con el numero y fecha de envío por correo tradicional a lluvia031@otmail.com

3.- El premio para el  primer lugar será un trofeo ,certificado y la publicación de su escrito en dos libros . 1.- “Antología Literaria Metáfora Internacional “ y el otro libro donde saldrán los ganadores con sus biografías y fotografías del tema de la inspiración del poema ofrecido por la UTE.
Para el segundo puesto publicación el los dos libros y certificado .

4.- El jurado seleccionará tres menciones honrosas. Que recibirán certificados .

5.- Todas las obras ganadoras ( Los dos primeros lugares y menciones honrosas) serán publicadas en un libro editado por Metáfora Ediciones


II.- De la categoría Poesía

1.- La temática es: ”Icono de mi Ciudad “

2.- La extensión no debe sobrepasar dos carillas, escrita a computador en formato carta (márgenes de 2,5 cm. superior e inferior y de 3 cm. a cada costado.) La letra debe ser Times New Roman, cuerpo 12 y espaciado de 1,5.. Las páginas deben ser numeradas. Todas las poesías deberán tener título y seudónimo

3.- El premio para el  primer lugar será : - un trofeo ,certificado y la publicación de su escrito en dos libros . 1.- “Antología Literaria Metáfora Internacional “ y el otro libro donde saldrán los ganadores con sus biografías y fotografías del tema de la inspiración del poema ofrecido por la UTE.
Para el segundo puesto publicación el los dos libros y certificado .

4.- El jurado seleccionará tres menciones honrosas.

5.- Todas las obras ganadoras (tres primeros lugares y menciones honrosas) serán publicadas en un libro editado por la Dirección de la UTE y en la Antología Literaria Metáfora Internacional.
6.- Los trabajos se firmarán con pseudónimo. Se adjuntará sobre cerrado, en cuyo exterior aparecerá únicamente el pseudónimo elegido y el título del trabajo. Su interior habrá de contener nombre, apellidos, dirección ,teléfono y e-mail del autor. Es obligatorio la presentación adicional en DVD o CD.
7.- El fallo del premio se hará público el día 10 de agosto de 2.012. La entrega de premios tendrá lugar el dia 23 de noviembre de 2012 en el el salón cultural de la Universidad Técnica Equinoccial
en Quito Ecuador .En la Clausura del Segundo Evento Literario de Metáfora Internacional A dicho acto es necesaria la asistencia del ganador.
8.- El trabajo premiado no quedará en poder de las entidades convocantes, que sólo quedarán facultadas para darle la difusión a que se refiere el párrafo siguiente:
Con el trabajo premiado y aquellos trabajos finalistas que las entidades convocantes estimen conveniente se editará una Antologia. La organización notificará a los escritores seleccionados, en el plazo de un mes a partir del fallo y a la dirección señalada en la plica, que sus trabajos van a ser incluidos en el libro, del que sólo podrá hacerse una edición. Dichos trabajos no quedarán en propiedad de las entidades convocantes, pudiendo sus autores disponer libremente de ellos excepto en lo dispuesto en estas bases.
En el plazo de un mes señalado, los escritores podrán pedir la exclusión de sus trabajos del libro a editar.
Los no premiados no podrán ser retirados por sus autores y serán destruidos.
9.- Si alguna de las obras presentadas resultare premiada en otro concurso, el autor deberá ponerlo en conocimiento de la Organización, quien procederá de inmediato a retirarla de la lista.
10.- La participación implica la total aceptación de las bases.



 Guisela Montoya P.
 Les invito a visitar nuestras páginas
Abrazo e luz

JA DIZIA NELSON CAVAQUINHO



Sei que amanhã Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora. Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga, Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

"Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes!!

" Acredito nisso. Quantas flores são empilhadas em um funeral e quantas flores a pessoa recebeu em vida? Aqui vai uma flor virtual minha para você! Aproveite seu dia! Entrega de Flores... Prefiro receber uma rosa e uma palavra amiga de um(a) amigo(a)enquanto estou neste mundo, do que um caminhão de coroas de flores quando eu me for .

quarta-feira, 23 de maio de 2012

VIDEO CONFERÊNCIA GRUPO METÁFORA

O Grupo Metáfora Olímpia reuniu-se ontem (19) às 20:00 no Educandário Frei Roque Biscone e realizou uma vídeo conferência presidida pela escritora e poeta Guísela Montoya Poblete, Diretora do Grupo Metáfora Internacional (Quito - Equador).
Todos os componentes do Grupo ficaram muito entusiasmados durante a abordagem dos temas pertinentes ao Concurso de Poesia intitulado " O Ícone da Nossa Cidade" e sobre uma reunião internacional no país supra mencionado quando será publicada uma antologia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O QUE É CATEQUESE?

É descobrir Jesus Cristo: saber quem ele é como ele viveu, o que ele ensinou, o que ele contou para a humanizadade sobre Deus. É também fazer a experiência de entrar em contato com Jesus, ser intimo Dele, tê-lo como luz que ilumina os muitos passos que damos na vida. Portanto, a cateuqese alimenta a mesnte e o coração, ou seja, o nosso ser inteiro.

domingo, 13 de maio de 2012

Genival Miranda participa da 9ª Conferência Estadual da Criança e do Adolescente



Na última segunda-feira (7), foi realizada a abertura da 9º Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo, em um Hotel Fazenda de Serra Negra, interior do Estado, encerrando no dia 9, quarta-feira.
Estiveram presentes varias delegações de Regiões de todo Estado, inclusive Barretos sendo representada pelos delegados de Olímpia Daniel Garcia (Conselho Tutelar) e Genival Ferreira de Miranda (CMDCA).
 A Conferencia estadual tratou da Política e do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente que passou por consulta pública ano passado e está em fase de finalização. A formulação deste tema foi objetivo da 8ª edição do evento que aconteceu em 2009. Este ano o objetivo geral foi continuar mobilizando grupos que constituem o sistema de garantia de direitos e a população em geral para implementação e monitoramento, portanto, da política e do plano.
 A mesa inicial foi composta pelo presidente do Condeca, Sergio Sarrubbio, a representante do Fórum Estadual dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Paulo, Lucianos Araújo, os jovens Augusto Guedes e Bruno Cassiolato, o prefeito de Serra Negra, Antonio Luigi, a representante da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Carmem Silveira, o conselheiro do Conanda, Alexandre Crus, e Fabiano Marques de Paulo, secretário-executivo da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania.

Após a abertura com o hino nacional o presidente do Condeca, Sergio Sarrubbio, falou sobre a importância da participação da criança e do adolescente nos processos das conferências. O representante das crianças Augusto Guedes disse que esperava muito da conferencia e iniciou fazendo uma pequena critica devido ao atraso do inicio dos trabalhos. Bruni Cassiolato, representante dos adolescentes, e Alexandre Cruz, do Conanda disse: “Não tem como fazer as coisas para eles sem eles.”
O evento contou com a presença de aproximadamente 500 participantes entre: Conselheiros de Direitos, Conselheiros Tutelares, Representantes de Organizações Não Governamentais, Representantes de Organizações Governamentais, e Adolescentes, eleitos delegados durante as Conferências Municipais e Regionais; Promotores, Juízes, Secretários de Estado, Parlamentares, além de outras autoridades em nível local e em nível nacional.


Os trabalhos se seguiram desenvolvendo os temas que foram abordados a partir de cinco eixos estratégicos que foram os pilares da Conferência: Promoção dos Direitos de Crianças e adolescentes; Proteção e Defesa dos Direitos; Protagonismo e Participação de Crianças e adolescentes; Controle Social da Efetivação dos Direitos; e, Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Para o conselheiro tutelar Daniel Garcia a conferencia lhe possibilitou uma troca de experiência com outros conselheiros de forma muito positiva, podendo também compartilhar de problemas de outras realidades.
 Segundo Genival Miranda, “foi muito bom participar da Conferencia e poder representar a nossa região, tive a missão de defender as propostas pertinentes a nossa realidade, pude garantir pelo menos duas propostas, podendo contribuir para ações em uma esfera estadual e federal”. É muito importante estar nesse cenário onde garantimos o controle das políticas com respeito aos direitos humanos dos nossos futuros cidadão, que irão garantir os processos democráticos, acrescenta.
 No final da conferencia foram eleitos 80 delegados de 16 regiões dentre Conselhos de Direito Estaduais, Municipais, Conselhos Tutelares, representantes de entidades, representantes de Conselhos Setoriais Municipais, representantes de Fórum Estadual, representante de Universidades, Promotor de Justiça, Defensor Publico da Infância e Juventude, Parlamentar Estadual e Municipal, profissionais da Educação, profissionais da saúde e profissionais de assistência social.