quarta-feira, 8 de maio de 2013

PRECISAMOS DE ALUNOS NAS ESCOLAS!


Tenho pensado no que está acontecendo nas salas de aulas das escolas de todo o Brasil, estou a cada dia mais preocupado. Percebo que nossos alunos não sabem mais se comportar como alunos. Eles nem mesmo sabem qual o seu papel do aluno na escola. Precisamos de alunos nas escolas! Posso explicar;

Por esse motivo devo começar pelo significado da palavra “aluno” (do latim alumnus, alumnié) ou discente é o indivíduo que recebe formação e instrução de um ou vários professores ou mestres para adquirir ou ampliar seus conhecimentos, geralmente nas áreas intelectuais. Por vezes, usa-se o termo aluno como sinônimo de estudante, uma pessoa que se ocupa do estudo, relativas a um aprendizado de qualquer nível. 

No entanto, o estudo pode ser uma atividade individual, sem recurso a professores. Faz-se distinção, portanto, entre aluno e estudante. A palavra estudante (do verbo estudar) designa o indivíduo que se empenha em algum tipo de estudo, que busca o alimento intelectual por conta própria, podendo fazer isto de maneira individual ou sem recurso a professores.

Segundo a etimologia, o termo aluno significa literalmente “criança de peito”, “lactante” ou “filho adotivo” (do lat. alumnus, alumni, proveniente dealere, que significa “alimentar, sustentar, nutrir, fazer crescer”. Daí o sentido de que aluno é uma espécie de lactente intelectual; e não alguém “sem luz”, como afirma uma etimologia falsificada que lê a- como prefixo de negação (note que o prefixo é grego) e lun- como proveniente do latim lumen, luminis (luz). O termo aluno aponta, portanto, para a ideia de alguém imaturo, que precisa ser alimentado na boca e exige ainda muitos cuidados paternais ou maternais. 

Em sentido figurado ou metafórico, porém, aluno significa simplesmente “discípulo” ou “pupilo”, alguém que aprende de forma coletiva em estabelecimento de ensino pela mediação de um ou vários professores. 

Considerando todas essas definições sobre o que é ser aluno, percebo que não encontramos alunos nos nossos estabelecimentos escolares, primeiramente porque notamos que muitos se recusam em receber instruções do professor, na maioria das vezes acreditam que possuem conhecimentos suficientes sobre tudo, e por isso não qualquer conhecimento novo não tem valor. Para ser aluno antes de qualquer coisa deve-se ter humildade, mas infelizmente essa virtude não é encontrada no dicionário pessoal do aluno. Não encontramos também estudantes, porque ao invés de indivíduos em busca de alimento intelectual por conta própria, temos indivíduos buscando merenda que é servida na escola. Em outro momento não temos indivíduos que se possa comparar como “criança de peito, lactente ou filho adotivo”, porque essa relação de mãe e filho é uma relação de vinculo afetuoso, onde o filho depende do alimento que lhe nutre e que o faz crescer com saúde e força, sendo assim retribui com respeito e carinho aquele que o alimenta, porem nosso “alunos” não se comportam como “filhos adotivos”, principalmente porque estão preocupados apenas a sua frequência, que garante a sua promoção de nível na escola independente do seu desempenho, enquanto que também sua permanência na escola (condicionalidade) garante o "Programa Bolsa família". Por tudo isso, reafirmo; "precisamos de alunos nas escolas".

Por: Genival Miranda