quarta-feira, 27 de março de 2013

RECONCILIAÇÃO



Quantas vezes tomamos decisões precipitadas e escolhas erradas nessa vida? Não são poucas às vezes em que também decidimos nos aventurar longe de Deus... justamente a essa “distancia” que chamamos de “pecado”. O pecado nasce com a separação entre o ser humano e Deus que é puro amor.
Quando estamos distantes do Senhor, percebemos um vazio, então brota em nossos corações o desejo de reencontrá-lo, porem, não podemos negar que quando isso ocorre nos encontramos angustiados por pensar que o que fizemos não tem mais volta. No entanto, este é o momento propício de decidirmos voltar e apresentar nossos erros diante daquele que sempre nos esperou.
O sacramento da reconciliação é sinal de um Deus que nos espera e nos acolhe em sua casa. Assumindo nossas faltas, de coração contrito, nos chegamos a ele, suplicando seu perdão. Perdoamos a ele, suplicando o seu perdão. Perdoados, Nele permanecemos. A igreja não é a comunidade dos perfeitos, mas dos filhos que estão a procura da reconciliação.
Na reconciliação, temos a oportunidade de recomeçar mais uma vez, abandonando o passado e iniciando um tempo novo, sem deixar de ser quem verdadeiramente somos, pois o sacramento no ajuda a sermos mais quem devemos ser.
Quando descobrimos a riqueza deste sacramento, nós não tememos busca-lo. Vemos no ministro da Igreja, a figura do Pai que acolhe, aconselha, perdoa e reintegra à grande família eclesial. E no ato da confissão que o pecador reconsilia-se com Deus e com a igreja. “Está dito na palavra “reconciliação” (re= novamente; concilium=concilio, união: a nossa relação com Deus fica novamente limpa.”
Muitas vezes nos identificamos com o filho pródigo ( aquele que se afasta do Pai e depois retorna arrependido), porém outras vezes nos identificamos com o irmão do filho pródigo que se sentiu injustiçado com o comportamento do Pai que acolhe o filho que errou oferecendo uma festa a este filho. No evangelho não diz se o irmão do filho pródigo participou da festa que o Pai promoveu para o filho arrependido. Se fosse você, participaria da festa junto com os outros convidados?

Por Genival Miranda

DIA 27 DE MARÇO É DIA MUNDIAL DO TEATRO


GRUPO DE TEATRO CATALENDAS: PROFESSORES: BIANCA; GENIVAL E PATRICIA
O dia mundial do teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.
A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.
As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.
Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.
O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.
Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola