quarta-feira, 19 de junho de 2013

HOJE A ACADEMIA OLIMPIENSE DE LETRAS COMPLETA UM ANO DE EXISTÊNCIA!

Um ano se passou....

Hoje a Academia completa um ano de existência, por isso quero compartilhar a minha alegria por fazer parte deste tão seleto grupo de ilustres pessoas que se dedicam se desprendendo dos seus afazeres para se dedicar ao nobre trabalhado de defender e propagar a arte literária.

Ao longo desses doze meses percebi o quão podemos fazer em beneficio da arte literária e cultura em geral. Fundamos a Academia, nos reuníamos todas as semanas, nos conhecemos cada vez melhor, criamos o nosso estatuto juntos, este que esta devidamente aprovado e registrado no cartório competente, definimos as nossas metas as atingimos, percebemos as nossas limitações e não desanimamos, nos surpreendemos com nosso potencial, superamos nossas expectativas, realizamos o nosso primeiro sarau, realizamos nosso primeiro evento de posse, realizamos o nosso segundo sarau agora aberto ao publico, um sucesso!

Neste primeiro ano de vida, a Academia já se compôs como ente social, organizando-se juridicamente, está inscrita na receita federal, já temos CNPJ, agora sonhamos com a Sede própria, espaço que podemos realizar as nossas ações de maneira plena, a nossa casa.

Está é Academia Olimpiense de Letras que nasceu por agora completa o seu primeiro ano e continua crescendo, para agigantar-se por seus ilustres fundadores novos integrantes ligados a sensibilidade e focados no futuro, em direção a ocupação dos espaços literários, como pessoas de vanguarda, que aceitam o desafio de construir o presente cultural, fortalecendo o que é de melhor em nossa cidade. Queremos fazer história de honradas atitudes e ações em prol do povo olimpiense e da juventude de amanhã.
Que os anos futuros seja de afirmação e de conquistas, de reflexão e de entrega aos interesses da literatura Olimpiense.

PARABÉNS ACADEMIA E CONFRADES ACADÊMICOS!


Por: Genival Miranda
19/06/2013

DEMOCRACIA?


O protesto é algo natural, o ser humano nasce protestando, o que será do choro do bebe se não um grande ‘protesto’, reivindicando o alimento, me recordo daquela expressão; “Quem não chora não mama”. Temos encarar com legitimidade que não tenha nada que possa machucar as pessoas e criar problemas de confronto policial, isso não leva a absolutamente nada. O direito de protestar, ir às ruas e colocar as suas reivindicações é sagrado, nós vivemos em uma democracia… Ou não?
Muitas vezes me pergunto, será que estamos vivendo uma democracia verdadeira? Ou será que vivemos uma democracia velada e fundamentada na farsa?. Em primeiro lugar precisamos entender o que é democracia. O termo democracia é de origem grega e quer dizer “poder do povo”, por sua vez, é um conceito de difícil definição, fundamentado na noção de uma comunidade política nas quais todas as pessoas possuem direito de participar dos processos políticos e de debater ou decidir políticas igualmente, na qual certos direitos são universalizados a partir dos princípios de liberdade de expressão e dignidade humana.
Podemos perceber que embora o conceito de democracia estreitamente vinculada à ideia de lei da constituição, não se resume à igualdade jurídica, também depende do acesso democrático, igual para todos, sobretudo do ponto de vista das esquerdas.
 Tendo em vista que a maioria do povo brasileiro não se interessa por política, muitas vezes não tem consciência de seus diretos e deveres, e ainda não entendeu que o “voto” não se vende, podemos acreditar que o povo brasileiro ainda não está qualificado ou maturidade suficiente para exercer a democracia de fato, uma vez que conforme o próprio conceito da democracia está fundamentado no exercício da participação nos processos políticos, debatendo e discutindo os seus diretos e deveres juntamente com os deveres do Estado.
Penso que não adianta muito sair às ruas reivindicando redução do preço de passagens e qualidade de transportes públicos de forma pontual. Muitas vezes estas pessoas que estão na manifestação, não sabem ao certo o que estão protestando, ou até mesmo não entendem o porque do preço da passagem está tão alto, provavelmente porque não acompanharam o processo.
Para que haja democracia, as pessoas deveriam estar mais interessadas em acompanhar todos os movimentos políticos em sua comunidade, participando desses espaços democráticos, essa participação é o melhor protesto, muitas vezes o povo assumir sua posição democrática poderia evitar tantos confrontos culminados em violência.

Por: Genival Ferreira de Miranda

19/06/2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Prefeitura e CMAS organizam a 9ª Conferência Municipal de Assistência Social

18/06/2013Por: Assessoria de Imprensa 
 
Através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social, a Prefeitura Municipal de Olímpia realizará no dia 5 de julho, na Casa de Cultura de Olímpia, a 9ª Conferência Municipal de Assistência Social.
Toda a sociedade pode participar da conferência que irá discutir propostas para melhorias na área social. São convidados representantes da sociedade civil, entidades sociais, poder público, judiciário, legislativo, iniciativa privada, trabalhadores da Assistência Social e usuários da rede SUAS – Sistema Único de Assistência Social que são atendidos nos CRAS e CREAS localizados na cidade.
O presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Genival Ferreira de Miranda, explica que a Conferencia irá trabalhar o tema “A gestão e o Financiamento na Efetivação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS)”, com discussão sobre os seis eixos temáticos: Cofinanciamento obrigatório da Assistência Social; Gestão do SUAS: Vigilância socioassistencial, processos de planejamento, monitoramento e avaliação; Gestão do Trabalho; Gestão dos serviços, programas e projetos; Gestão dos Benefícios no SUAS; e Regionalização.
Após a aprovação das propostas será realizada a votação e a escolha dos delegados que irão representar Olímpia na Conferência Regional de Barretos. Segundo Genival Miranda, o encontro terá como destaque a palestra magna com o tema da olimpiense, que será ministrada por um consultor especialista da área Social, ainda a ser confirmado. “As Conferências de Assistência Social são espaços de debate coletivo que oportunizam a participação social, uma vez que reúnem diferentes organizações da sociedade civil, representantes dos usuários, trabalhadores e das entidades, bem como o segmento governamental da área”, destacou Genival.
O credenciamento será a partir das 8 horas e o evento terá início às 9 horas.

TEMPOS SEM EDUCAÇÃO

Tenho saudade da sala de aula há 20 anos atrás, onde os alunos ainda se comportavam como alunos, estavam na escola para aprender alguma coisa, isso é, a escola é lugar de se aprender alguma coisa que se vai utilizar na vida, podendo se desenvolver como pessoa e cidadão.  Passado algum tempo os alunos tem mudado cada vez mais o seu comportamento dentro da sala de aula. Por exemplo, um hábito muito comum é não ouvir o professor, despreza-lo, como se ele não existisse, falar muito alto (gritar) quando o professor explica a matéria, como se o que o professor está tentando ensinar, fosse algo já aprendido. Não sei quem inventou esse negocio de “Escola para todos”, escola deveria ser para quem quer, para quem necessita, para todos que estão abertos a apreender.
Muitas vezes me pergunto; “Porque certos alunos vão à escola?”, vivem gritando, não prestam atenção em nada, reclamam de tudo: reclamam se tem que escrever na aula de produção de texto, mas se não escrever na aula de produção de textos não aprendo a escrever? Reclamam das atividades extra classe, aula na sala de multimídia é dispersão total, o que pode atrair os alunos de hoje? Ah! Já sei internet!! Sim, vamos pesquisar na internet, quando menos percebemos lá estão eles entrando em jogos e o laboratório de informática se torna uma “lan hause”
Falta de atenção, agressividade, baixo rendimento escolar, baixa auto-estima, falta de cuidados com o corpo, falta de respeito com os colegas, professores e funcionários, violência etc. Enfim, qual o professor que não se deparou com esses "problemas?" Acredito que todos ou quase todos.
O que fazer então para melhorar esse quadro? Como a professor poderá contribuir diante destes comportamentos? Haverá uma receita? Uma fórmula mágica? Claro que não.
Sabe-se que o comportamento dos alunos está diretamente ligado ao meio em que vive. Quase sempre as relações sociais exercem grandes influências sobre as suas atitudes. Conclui-se então que, o processo de socialização é o ponto de partida para as mudanças de atitudes.
Penso que os alunos vivem num ambiente onde todas as pessoas gritam ninguém fala baixo, isso denota uma grande disputa por atenção, normalmente ninguém se ouve mais, todos querem atenção e por isso o grito se torna um habito comum, porem dentro do crivo das boas maneiras e dos hábitos aceitos sociavelmente esses maus hábitos, chamam de falta de educação e boas maneiras.

Defendo a ideia de se programar projetos de reeducação social, onde as famílias possam ser orientadas, podendo aprender a viver de maneira salutar respeitando as diferenças e a individualidade, reconstruir as boas maneirar que ajudam as pessoas a conviver no coletivo, para isso às pessoas precisam deixar de ser egoístas e individualistas. Resgatar esse sentido de viver harmoniosamente na coletividade é fundamental para a educação. Por isso esse tipo de educação que era aplicado pelas famílias aos seus filhos, não existe mais, por isso deve ser feito pelo caminho inverso, as famílias precisam ser educadas para que os filhos e alunos se comportem positivamente no contexto social.  A educação começa quando podemos nos relacionar com respeito, reconhecendo nossos limites, com a consciência que a nossa liberdade termina quando começa o direito do outro.

Por: Genival Ferreira de Miranda
Membro da Academia Olimpiesne de Letras