sábado, 1 de dezembro de 2012

A PLURALIDADE CULTURAL



RESENHA DO FILME: ESCRITORES DA LIBERDADE

           
O filme "Escritores da Liberdade" aborda o desafio da educação em um contexto social problemático e violento, que uma professora novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.
          Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.
        Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o  Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforços próprios.
          O filme nos faz refletir quem somos nos, quais são as  pessoas com as quais todo o dia interage, com que profundidade conhecemos nossos colegas de trabalho. E para nos professores, quais são as informações que possuímos a respeito de nossos seus alunos.  Normalmente temos apenas uma visão superficial e pouco clara da maior parte dos relacionamentos que estabelecemos ao longo de nossas existências. E será que estamos preocupados com isso de maneira adequada? Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas.
Nesse sentido, o filme "Escritores da Liberdade", demonstra apesar das diferenças podemos conviver em harmonia e que  sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram grandes educadores da estirpe de Paulo Freire, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade.
Ao criar um elo de contato com o mundo, a professora fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, e do saldo bancário.
O professor deve ter uma olhar  amplo sobre as culturas e a diversidade racial, isso é , o professor deve estar livre de preconceitos para poder trabalhar essas questões. A intolerância é, sabidamente, cultural. É um conceito construído ao longo de nossas existências. A tolerância, em contrapartida, parece nascer com cada ser humano. As crianças constituem o maior exemplo disso. Não há cerceamentos e restrições no contato com outros seres humanos entre os pequenos. Para eles, o importante é interargir, brincar, trocar, tocar, abraçar, jogar,... Será que podemos aprender as lições das crianças?
 

Texto: Genival Ferreira de Miranda
 

Literatura Infantil e suas origens



Segundo o “senso comum”, sabe-se que a Literatura é o conjunto de todas as manifestações verbais, (orais ou escritas), e de intenção estética, seja do espírito humano em geral, seja de uma dada cultura ou sociedade. Na origem, a literatura de todos os povos foi oral, caráter que manteve mesmo após a invenção e difusão da escrita. As primeiras obras escritas literárias conhecidas são registros escritos de composições oriundas de remota tradição oral. Todas as literaturas do Ocidente têm em comum, fundamentalmente, a herança grega e latina, que muito provavelmente foi passada para as crianças sem nenhuma adaptação ou diferenciação da maneira que era contada para adultos. Preservadas, transformadas e difundidas pelo cristianismo, as obras da Grécia Antiga e de Roma foram transmitidas para as línguas vernáculas da Europa e das regiões colonizadas pelos europeus.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CONVITE



Venho convidar a todos para minha posse como membro da Academia Olimpiense de Letras, que acontecerá nesta quinta, dia 01 de Dezembro, às 20 horas, no auditório da CASA DE CULTURA DE OLIMPIA. Após a cerimônia terá um coquetel para os presentes e venda de livros.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ABRAÇO



"Precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver. Precisamos de oito abraços por dia para nos manter. Precisamos de doze abraços por dia para crescer"

Abraçar é saudável. Ajuda o sistema imunológico, mantem você mais saudável, cura depressão, reduz o stress, induz o sono, é revigorante, rejuvenesce, não tem efeitos colaterais indesejáveis, e é nada menos que um remédio milagroso.
Abraçar é totalmente natural. É orgânico, naturalmente doce, não aditivos químicos, não contem conservantes, não contem ingredientes artificiais e é 100% natural.
Abraçar é praticamente perfeito, não tem partes moveis, não tem baterias que acabam não necessitam de check-up periódicos, requer baixo consumo de energia, é a prova de inflação, não engorda, não exige prestações mensais, não exige seguro, é a prova de roubo, não tributável, não poluente e, é claro, completamente retornável.

Um feliz dia!!

Genival Miranda