sábado, 11 de agosto de 2012

PRECONCEITO LINGUISTICO



Os chamados erros lingüísticos  não existem nas línguas  naturais, pelos ensinos da  gramática normativa acaba gerando o preconceito  lingüístico. O sociólogo  Nildo  Viana, nascido em  Goiás,  foi o primeiro que apresentou uma visão marxista, para  Viana esta ligada a um processo social. Segundo o autor a língua  escrita  denomina  nos  colégios  e a fonte de preconceito linguístico, pois a língua escrita veiculada pelo colégio se torna a língua padrão  e  todos devem seguir e assim ele conclui que as escolas são as bases dos preconceitos linguísticos, e estas reproduzem o preconceito linguístico.
Uma  certa vez a autora inglesa  Deborah Cameron comenta uma situação na qual ela estava com um grupo dessas pessoas (em um centro de estudos culturais) e, quando ela disse que era uma linguísta, todos ficaram animados, e disseram: “Uau, como os linguístas combatem esses abusos da linguagem?  A autora, meio sem jeito, acabou evitando a discussão. Ela acredita que eles não entenderiam que a linguística é uma ciência descritiva, e não prescritiva
Da mesma forma que a humanidade evolui e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução.
 Existem quatro modalidades que explicam as variantes linguísticas:
1.   Variação  histórica (palavras e expressões que caíram em desuso com o passar do tempo);
2.   Variação  geográfica (diferenças de vocabulário, pronúncia de sons e construções sintáticas em regiões falantes do mesmo idioma);
3.   Variação  social (a capacidade linguística do falante provém do meio em que vive, sua classe social, faixa etária, sexo e grau de escolaridade);
4.   Variação  estilística (cada indivíduo possui uma forma e estilo de falar próprio, adequando-o de acordo com a situação em que se encontra).
Existe uma regra de ouro da linguística que diz  só existe língua se houver seres humanos que a falam.

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