terça-feira, 18 de junho de 2013

TEMPOS SEM EDUCAÇÃO

Tenho saudade da sala de aula há 20 anos atrás, onde os alunos ainda se comportavam como alunos, estavam na escola para aprender alguma coisa, isso é, a escola é lugar de se aprender alguma coisa que se vai utilizar na vida, podendo se desenvolver como pessoa e cidadão.  Passado algum tempo os alunos tem mudado cada vez mais o seu comportamento dentro da sala de aula. Por exemplo, um hábito muito comum é não ouvir o professor, despreza-lo, como se ele não existisse, falar muito alto (gritar) quando o professor explica a matéria, como se o que o professor está tentando ensinar, fosse algo já aprendido. Não sei quem inventou esse negocio de “Escola para todos”, escola deveria ser para quem quer, para quem necessita, para todos que estão abertos a apreender.
Muitas vezes me pergunto; “Porque certos alunos vão à escola?”, vivem gritando, não prestam atenção em nada, reclamam de tudo: reclamam se tem que escrever na aula de produção de texto, mas se não escrever na aula de produção de textos não aprendo a escrever? Reclamam das atividades extra classe, aula na sala de multimídia é dispersão total, o que pode atrair os alunos de hoje? Ah! Já sei internet!! Sim, vamos pesquisar na internet, quando menos percebemos lá estão eles entrando em jogos e o laboratório de informática se torna uma “lan hause”
Falta de atenção, agressividade, baixo rendimento escolar, baixa auto-estima, falta de cuidados com o corpo, falta de respeito com os colegas, professores e funcionários, violência etc. Enfim, qual o professor que não se deparou com esses "problemas?" Acredito que todos ou quase todos.
O que fazer então para melhorar esse quadro? Como a professor poderá contribuir diante destes comportamentos? Haverá uma receita? Uma fórmula mágica? Claro que não.
Sabe-se que o comportamento dos alunos está diretamente ligado ao meio em que vive. Quase sempre as relações sociais exercem grandes influências sobre as suas atitudes. Conclui-se então que, o processo de socialização é o ponto de partida para as mudanças de atitudes.
Penso que os alunos vivem num ambiente onde todas as pessoas gritam ninguém fala baixo, isso denota uma grande disputa por atenção, normalmente ninguém se ouve mais, todos querem atenção e por isso o grito se torna um habito comum, porem dentro do crivo das boas maneiras e dos hábitos aceitos sociavelmente esses maus hábitos, chamam de falta de educação e boas maneiras.

Defendo a ideia de se programar projetos de reeducação social, onde as famílias possam ser orientadas, podendo aprender a viver de maneira salutar respeitando as diferenças e a individualidade, reconstruir as boas maneirar que ajudam as pessoas a conviver no coletivo, para isso às pessoas precisam deixar de ser egoístas e individualistas. Resgatar esse sentido de viver harmoniosamente na coletividade é fundamental para a educação. Por isso esse tipo de educação que era aplicado pelas famílias aos seus filhos, não existe mais, por isso deve ser feito pelo caminho inverso, as famílias precisam ser educadas para que os filhos e alunos se comportem positivamente no contexto social.  A educação começa quando podemos nos relacionar com respeito, reconhecendo nossos limites, com a consciência que a nossa liberdade termina quando começa o direito do outro.

Por: Genival Ferreira de Miranda
Membro da Academia Olimpiesne de Letras



domingo, 2 de junho de 2013

PROFESSORES DE OLÍMPIA VISITAM INHOTIM-MG



Professores da Diretoria de Ensino de Barretos participantes do curso “Olhares Nômades: Arte Contemporânea Inhotim”, aproveitaram o final de semana prolongado, nada mais oportuno para mergulharem na cultura de estado de Minas Gerais. Dentro dessa proposta, os professores de Artes de Olímpia: Genival Ferreira de Miranda, Francisca Zacharias, Márcia Benites, Márcia Inês de Oliveira, Priscila Perrone, Sheila Barato Nicoletti e Hilda Rocha, acompanhados por outros 33 professores da região e pela Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico de Artes Lurdinha Fabro, participaram de uma excursão ao museu Inhotim e a Belo Horizonte-MG.

O dia 31 de maio, sexta-feira, pela manhã os professores visitaram a Pompulha, tiveram a oportunidade de conhecer as curvas desenhadas por Orcar Niemayer na Igreja São Francisco de Assis, Casa do Baile, Museu de Arte da Pompulha. Na ocasião também tiveram a oportunidade de uma breve visita no estádio do Novo Mineirão conferindo os preparativos para copa do mundo 2014.
A tarde foi dedicado a Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Em visita monitorada pelos arte educadores , os professores visitaram ao Acervo de Arte Contemporânea, apreciaram obras de inestimável valor, podendo interagir com a arte, obtendo varias experiências perceptivas:sensoriais, auditivas e visuais.
No dia 01 de junho, passaram o dia em Inhotim onde conheceram principais das diversas galerias, participando de oficinas, podendo conhecer também ao Jardim Botânico, conhecerem grupos de plantas e curiosidades e algumas espécies.



O ponto alto do passeio foi o encontro com o empresário Bernardo Paz o idealizador do Instituto de arte contemporânea Inhotim, momento emocionante em que os professores puderam conversar a respeito da maravilha que é o instituto, Bernardo diz “tudo isso é de vocês”, ressalta a importância da educação para mudar o mundo e afirma que “Quando se trabalha com educação e cultura, tem que se imaginar milhares de anos. Não adianta, cultura é um processo que avança, não pode parar”. Explica.
A professora Hilda Rocha, professora de arte na escola E.E. Alzira- Olímpia, confessa que não imaginava que iria encontrar o idealizador e presidente do Instituto de Arte Bernardo Paz, ficou muito emocionada por sentir muita admiração pelo seu desempenho e dedicação nesse projeto visionário, diz.
Para o professor de Teatro Genival Miranda, conhecer o Instituto nos permitiu uma outra forma de aprender, por meio da experiência pessoal de cada um, de forma crítica, a arte contemporânea permite estimular os nossos sentidos e nos leva romper conceitos e se abrir para o novo. Fiquei surpreso com a dimensão das estratégias culturais e sociais, ressalta a existência de vários projetos acontecendo ao mesmo tempo um deles é dar acesso às crianças de baixa à arte contemporânea a as oficinas do Instituto.
Os professores também perceberam elementos que compõem o universo educacional, relembrando conhecimentos de diversos conteúdos (História, Geografia, Língua Portuguesa, Química), enfim o Instituto possui um propósito de preparar cidadãos para um futuro melhor e mais consciente.
Encerrando o passeio, em momento nas compras, os professorem puderam comprar algumas iguarias da culinária mineira como o famoso queijo mineiro. A excursão foi um sucesso, cumprindo seu objetivo de levar os professores a novas vivências e despertar o olhar para a arte, cultura e educação podendo proporcionar aulas diferenciadas para seus alunos.

O PALHAÇO NO TEATRO - PALHAÇO PITOCO



Criador de várias personagens inusitadas.
Múltiplas faces! Rostos obscuros e enigmáticos.
Inteligência rara e uma diversidade nas palavras.
Retrata o individual de cada ser humano.
 
Caras e bocas! Perfil em evidência insana.
Homem e mulher em uma só pessoa! Isso ressoa.
Olhos que expressam o invisível desses versos.
canção o torna superior nessa multidão.
 
Páginas repaginadas pela arte da vida.
Eloquência aleatória nas tramas criadas.
Pessoas moduladas em atos nesse teatro.
Drama! Ora vivido, ora escolhido! Apenas drama.
 
Retalhos de personalidade! Um resquício irônico.
À hora vem como uma alegoria âmbar.
Ideologias ilógicas! Retóricas individuais.
Palavras proferidas loucamente que nem sente.
 
Silencioso, oculta sua identidade comum.
O palhaço é irreverente quando entra em cena.
Desperta emoções! Faz-me rir, faz-me chorar.
De pé! Reconheço como dono do seu próprio mundo.
 
E lá se vai o palhaço percorrer a mente da platéia.
Julga-os pela loucura inexata dos seus argumentos.
Julga-os por sua insanidade! Aspecto prescrito por ele.
O sonho não acabou! O palhaço deve existir.
 
Soraia

sábado, 25 de maio de 2013

Na Casa de Cultura de Olímpia a Exposição ‘Brasil Antigo’

No sábado a tarde a artista Mitiko Yanagui visitou a mostra juntamente com membros da ABACH, como o jornalista e comunicador J.B. Oliveira e o Michel Chelala. Eles foram recebidos pelo secretário Guto e os colaboradores da Secretaria de Cultura, além dos alunos do curso de iniciação teatral comandados pelo professor Genival Miranda.

Muito importante essa mescla cultural em tono dos alunos de teatro, quando mais informação e interação com os artistas melhor para formação. 

Augusto Cury lançou livro “Armadilhas da mente” e palestrou em Olímpia.

Genival Miranda ao lado de Augusto Cury

Augusto Jorge Cury, considerado o autor brasileiro mais lido da década, palestrou no salão social do Thermas dos Laranjais, no sábado, 11 de maio, como parte do evento realizado pelo  IBB - Instituto Biográfico do Brasil, ABACH - Academia Brasileira de Arte, Cultura e História em parceria oficial com a Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer de Olímpia e Thermas Olímpia Resort. O tema da palestra foi “Qualidade de Vida no Século 21” e a entrada era um quilo de alimento não perecível.
Após a brilhante palestra o medico e escritor Augusto Cury realizou uma noite de autógrafos onde lançou o seu livro "Armadilhas da Mente", nessa ocasião tive a honrosa oportunidade de conhecer pessoalmente o brilhante escritor, pessoa carismática e e atenciosa. 
Uma noite muito agradável com muitos eventos no mesmo dia, houve o grande espetáculo com Saulo Vasconcelos e Bianca Tadini, ainda no salão social do Thermas dos Laranjais. Será a segunda apresentação do projeto “A Voz do Resort”, recheado de grandes sucessos do teatro musical, eles serão interpretados na voz de dois ícones do gênero.

Por: Genival Miranda

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PRECISAMOS DE ALUNOS NAS ESCOLAS!


Tenho pensado no que está acontecendo nas salas de aulas das escolas de todo o Brasil, estou a cada dia mais preocupado. Percebo que nossos alunos não sabem mais se comportar como alunos. Eles nem mesmo sabem qual o seu papel do aluno na escola. Precisamos de alunos nas escolas! Posso explicar;

Por esse motivo devo começar pelo significado da palavra “aluno” (do latim alumnus, alumnié) ou discente é o indivíduo que recebe formação e instrução de um ou vários professores ou mestres para adquirir ou ampliar seus conhecimentos, geralmente nas áreas intelectuais. Por vezes, usa-se o termo aluno como sinônimo de estudante, uma pessoa que se ocupa do estudo, relativas a um aprendizado de qualquer nível. 

No entanto, o estudo pode ser uma atividade individual, sem recurso a professores. Faz-se distinção, portanto, entre aluno e estudante. A palavra estudante (do verbo estudar) designa o indivíduo que se empenha em algum tipo de estudo, que busca o alimento intelectual por conta própria, podendo fazer isto de maneira individual ou sem recurso a professores.

Segundo a etimologia, o termo aluno significa literalmente “criança de peito”, “lactante” ou “filho adotivo” (do lat. alumnus, alumni, proveniente dealere, que significa “alimentar, sustentar, nutrir, fazer crescer”. Daí o sentido de que aluno é uma espécie de lactente intelectual; e não alguém “sem luz”, como afirma uma etimologia falsificada que lê a- como prefixo de negação (note que o prefixo é grego) e lun- como proveniente do latim lumen, luminis (luz). O termo aluno aponta, portanto, para a ideia de alguém imaturo, que precisa ser alimentado na boca e exige ainda muitos cuidados paternais ou maternais. 

Em sentido figurado ou metafórico, porém, aluno significa simplesmente “discípulo” ou “pupilo”, alguém que aprende de forma coletiva em estabelecimento de ensino pela mediação de um ou vários professores. 

Considerando todas essas definições sobre o que é ser aluno, percebo que não encontramos alunos nos nossos estabelecimentos escolares, primeiramente porque notamos que muitos se recusam em receber instruções do professor, na maioria das vezes acreditam que possuem conhecimentos suficientes sobre tudo, e por isso não qualquer conhecimento novo não tem valor. Para ser aluno antes de qualquer coisa deve-se ter humildade, mas infelizmente essa virtude não é encontrada no dicionário pessoal do aluno. Não encontramos também estudantes, porque ao invés de indivíduos em busca de alimento intelectual por conta própria, temos indivíduos buscando merenda que é servida na escola. Em outro momento não temos indivíduos que se possa comparar como “criança de peito, lactente ou filho adotivo”, porque essa relação de mãe e filho é uma relação de vinculo afetuoso, onde o filho depende do alimento que lhe nutre e que o faz crescer com saúde e força, sendo assim retribui com respeito e carinho aquele que o alimenta, porem nosso “alunos” não se comportam como “filhos adotivos”, principalmente porque estão preocupados apenas a sua frequência, que garante a sua promoção de nível na escola independente do seu desempenho, enquanto que também sua permanência na escola (condicionalidade) garante o "Programa Bolsa família". Por tudo isso, reafirmo; "precisamos de alunos nas escolas".

Por: Genival Miranda

domingo, 14 de abril de 2013

Academia de Letras e Artes de Barretos visita a Academia Olimpiense de Letras

Academia de Letras e Artes de Barretos (ALAB) visitou a Academia Olimpiense de Letras (AOL) , prestigiando o 2º SARAU Acadêmico, no último dia 14/04/2013.

Obrigado pela presença de todos irmãos Acadêmicos da ALAB.

 A Academia de Letras e Artes de Barretos é uma instituição sem fins lucrativos, composta por notáveis membros: Efetivos, Beneméritos, Honorários e Correspondentes. Seus membros possuem aptidões nas artes e nas ciências em todos os seus segmentos.